domingo, 16 de outubro de 2011

Ensaio Gramático Literário.







Ultimamente pouco tenho-me estrada. Evitando o cansar e o despular. Dor de que não consigo me tardar  quando cotidiano.
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 Maresio aula.
 Maresio tempo.
 Maresio então, a conversa.



-FUERO


-FUERIS


-FUERIT


Eu tenho sido avante, menos nas aulas de Latim. Mas sei que, vitae humanae tempus breve est. Analiso então que, tempus... exerce uma função gramatical do genitivo -terceira declinação- do gênero neutro.

.O tempo não é neutro em mim.

Humanae é adjetivo.

.Mas não aqui.


- Orato doctior qum poeta est.

Isso é, grau comparativo de superioridade dos adjetivos.

Poeta não se compara com tudo, só com o nada. Poeta... só tem sido bocó mesmo.

Mais justo se é ego, que quer dizer eu ou tu em Latim. É digno Ego/Eu. Egoísta, que também vem do Latim.
No mais... toda a gramática brasileira, inglesa, latina, as quais eu tenho o conhecimento, são justas.

Só pra ser radical:  Terra sole illuminatur (Radical do infectum, passiva sintética, na voz ativa)

Quanto é radical, quanto é infectum, quanto é sintético, quanto é ativo...

Justiça combinativa com: Audio, que quer dizer ouço em Latim.

Entre outros infinitos exemplos possíveis de serem esclarecidos...
Mesmo com toda escuridão.

A gramática deveria/deve ser experimental. Encaixes, testes, ordens, estruturalismo, destruturalismos, exatidão.
Poetas... nem todos namoram com as letras. Com a letra. Com a lê, com a tá.
O É ....
O É, é grande, bonito, formoso, tem um F em cima e um pé embaixo, é descolado, e além do mais... tem um belo topete.
E ele é charmoso e é. Ele não é ele, ele é é.
Quando se namora com a letra, se encanta com as palavras. Olhe: Tenho.
Que linda palavra és tenho
A M é fêmea, animalesca, louca, vive com as pernas abertas, vive a nos oferecer o seu meio.. Me caso com ela.
Olhe: minha.
Não é preciso ir muito longe para dizer que isto é pronome possessivo.

Meu, minha, teu, sua...

É de nossa posse. É quase ego. É quase eu.

Essas coisas são experimentais, são palpáveis no âmago, no raciocínio, na literatura, na desgramática. É de se sentir, não ? É pra sentir como as palavras -letras- são, é pra sentir como se organizam, o que elas nos dizem, a que classe pertencem. São como nós.
Aliás, não.
Não são como nós.
Entraria em um conflito passivo de que não somos como as palavras.

Porque na verdade, doutos, seres, bocudos... por vezes ...  não tem nada a dizer, não sabem o que são, e tem orgulho de ser uma classe que não é. Deseja muito as coisas, por vezes também, não movem uma letra pra conquistar o sonho, se contradizem, cometem hipocrisia.

Portanto, as palavras não são como nós. Elas me despertam roncos, elas me encantam, me deixam ama-las. Gramática!  Quanto a gente... não.

Gostamos do oposto por vezes...

Os poetas são os seres mais malditos, mais vadios, e mais orgulhosos que, numas horas , podem existir.
São assim, tortos. Totalmente oposto ao que se caracteriza a palavra. E por isso... passamos essa doença para elas. Fazemos dela o que queremos. E o que mais os poetas querem, é deixar a palavra como eles são.
_____________Observe os exemplos abaixo:_______________

.O Vento é um atleta de contingências infinitas
.Caqui não está aqui, ta cá.
.Bermuda muda enquanto que se encurta
. Azulejo pode ser preto
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Cometemos desvios.
Somos desviados.
Alguns um só.

Mas para fazer isso com a palavra, é necessário que se conheça bem a gramática, para que possamos colocar nossos amplio nelas e assim, estica-la ao seu máximo horizonte.

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When I was boozy I created a lack whisky.
Flat glass.
Am I boring?
Just think for myself. Those things on drawer think for itself.

-Sit here with us!
-Do you have experience?
-Perhaps, but i have a staff! What do you think about it?
-It's good. Serves the poetry.
-Would you like appetizer ?
-Of course! And another dish...
-In this way... overcome.
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Grafite americano feito na parede do meu texto.
Achei bonito!
Palavra tem concretude, and maybe concretude is crooked. I'll be there... stupidly.

Lá, advérbio de lugar, mais lugar do que qualquer outro lá, eu me dei conta do que conto quando me ponto outra tonta gramática sonsa em vez.

Gramática... é da raiz, é da grama. Assim Rosauta me ensinou em seus livros explicativos de Latim...



Ela mal sabe que eu vou mais profundo



Matheus Carmo

Um comentário:

  1. eu acho que Rosauta deveria saber.
    Uma refexão banal: a linguagem é plenamente manipulável por quem a conhece, ou mesmo por
    quem a entende, a beleza e significado quem dá somos nós, meu pessimismo está dizer que elas são finitas na realidade humana, por isso ame os "M"...

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