domingo, 16 de outubro de 2011

Pré-la pra ela !







Soneto Macêdo.


Se de café ela cheirar
De mim amor sempre terá
Se uma flor de lá morreu
Desculpa que me peça, não foi eu

Seu descuido foi bom pra digestão
Tão uma dançante me encontrei
Sei, de morte de flores
Dores que suportei

Mais ontem de noite lá, de baile no domingo
Sua doce voz, eu prece, vinho, seco, fino
Você já me faz por radiante como sol

Mais pra cima amor, é o arrebol
Você é tarde, da tarde, eu coice
do açoite, fosse que você foice e me acertou.




Verso do conhece-la

Eu faço o sol em palavras ariais e a noite em negrito
se eu não soubesse... seria um erro meu
agora te sábado jeito todo
noite cá conheci passarinho
em tanto canto estas meu canto
manco o manto de estrela dominguinho
chorinho de bandolim em mim
mais tarde ou macêdo
do substantivo ativo próprio enfim
expectativa é medo vida acima
sou perna da tarde
arde da vera
era ou não era
fera
queime
quei-me
dera



Matheus Carmo

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