domingo, 16 de outubro de 2011

Caça, caçoula

Precisei uma vez de um certo tempo pra deixar de caçoar da caça. Eu me vi quando letra. Prazer a palavra. Inéditas eram as circunstâncias de gramados e cachorro quente pela gente quando ama; uma agente intensificadora do substantivo quando que me existe, tornou-se amor. De básico, máximo beijo me encantou.
Ah, que saudade você me faz, amor...
me faz amor,
amor me faz.

De amor nus fazemos o extremo de café pra fragrância de cappuccino.

- Bom Dia caçarola !

Caçoula para o fogão da cozinha que nos prepara o anti arrependimento depois do devaneio à maresia. Dislexia.
A necessidade de sentir o mastigo do trigo, deles entre os dentes, da digestão, e afagar o soneto romancista... é uma pura deliciosa margarina de cor azul.
A minha escrita... só serve pra coisar.
Grita, dizem que diz muito, mas é mimada como céu, rejeitaria-se a viver um dia sem estrelas.
Tiques repentes...
Nossa, a aurora me trouxe de velha à velha mania de nos sortear e estreitar...
Entreviga que de falhas havia, joguei no universo, não sou bom das juntas mesmo.
Urtiga, que de lá me parecia, de tanto fiz perverso, são de tons as funfas dos termos.

E por isso me livrei das caças, das aspas, do tormento e todo descontentamento sempre que me ponho baixo a mesa. Preciso cair dentro do céu, pois o mundo agora anda quadro, e cheios de assinaturas, de lá pintamos ontem nossa aventura de nos sorrir para ventura de não sei o quê. Foram 777 horas de estrelas ...


Matheus Carmo


Um comentário:

  1. e creio que assim você passou pela semana de arte moderna feliz, com a arte do ceú, a arte de amar..

    ("A minha escrita... só serve pra coisar.
    Grita, dizem que diz muito, mas é mimada como céu, rejeitaria-se a viver um dia sem estrelas": Me indentifiquei, plenamente.)

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