domingo, 16 de outubro de 2011

Ao meu jeitinho ...




Minhas vontades são de nunca mais faltar vontade do que ainda se possa ter, de não sentir dor em chamar de flor quem gostaria chamar de amor, de não se inibir na cama em vê-la apenas dormir quando se tem vontade de tocar e abraçar, apertar, acordar e beijar. Às vezes eu nem sinto minha vontade,sinto só o meu desejo. Há de quem reclame das rimas de "marias, joão, samba, bamba", mas é tão bonitinho ... Ah minha pétala, inala, ascende, queima, ama, arranca, me engole, me ternura, me esperança de viver, de gozar de alegria nas manhãs por só ter você. E acordar de manhã, na roça do outro mundo, todo dia de manhã mostrarei-lhe um passarinho novo que eu teria pego com a minha mão, e feito voa-lo com teu sorriso, que apela e pela manhã brilha mais que o sol, mais que o céu, e pela noite ... enche-se de pecado, coloca medo nos homens de alma fria de mulheres...
Prefiro o olhar que aqui disponho que a imagem bela que invade o teu sonho, porque a manhã já não se sabe mais o que proporcionará a você e toda sua negação, eu que no embalo sou cheio de manha, de façanha, de estranhas, combinado à gorduras de pratos, de enjoo de tardo, ardo e por aí quase que os sinos dobram ...
Quando eu te vê, leis de amor e de injúrias feministas não irei mais permitir, com toda surpresa, levarei a graça da janta até seu quarto, o vinho das estrelas ao nosso gole, e em menos de um toque, de um trisco de segundo, avançarei-me no semáforo do coração vermelho, entre o libido e o infarto, e caso ainda permaneças pra baixo, continuarei de verso em fato no ato de desejar fazê-la chorar por amar mulher-lhe !

Matheus Carmo

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