sexta-feira, 22 de junho de 2012

Texto do Fazer




Importância do quase:
Quando perdi um dedo de tempo, me tampei nas brechas do céu, só assim eu poderia perdoar mais os gênios do saber. Que o lema era, desaber, interesse maior não há.
Era mais prático desapertar versos apertados que có quer linha torta na poesia.

a) Licor de tamarino fez-se suco no almoço improvisado.


Estado eu-lírico:
Dia das cinzas, passei o passado mais dobrado que acúmulo de roupa. Estou sem roupa. 
Estopa.
Ex-topador das aventuras, foi meu caminhar na turbulência de um pensador; eu me cansava de pensar nela. Na dor.


b) Ana nadou um dia até o inconsciente. Descobriu a cura da dor de cabeça.


c) Uma camisa de algodão velha é mais velha do que a lã que há nas velhas ovelhas? Eu tinha pensa.

 Embora fosse da'ora inda'gora o proveito de tanto fezes se é ou não é. O que mais importava era a lã.
Pois Alan cuidava da alergia.

- Desenhos:
Até hoje meu licor ta sem cor.
Sou alfabetizado de telas.
Li cor azul no mais azul do amor quando me dei por nublado.
Nu vem, nu ato do pecado, findando por deixar as coisas molhadas. Efeito de uma nuvem.

Tem pés ta de preguiça em dia de uva, que me uiva por dar-se ao vinho que me f 'alta engulha me deixando meio marinho.
Chora'gora meu testemunho por meias lentas opiniões... não sou acostumado de opinar.
Bunda em cima do muro que embaixo ta escuro e que de cor escurecida não me alfabetizei lá nem cá.
______________________________________________________

d) Eu me represento poesia.
______________________________________________________

- Costura:

A morfologia tem sido injusta comigo, tanto a exerci e me dei quando.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

(The middle Part)
Beginning:
Today is friday, It's not saturday, but we do the same happy things. Here is here. Overcome, there's appetizer and beverage.

-Um marco de ponteiro-
_____________________________________________________

Quando de fim me cheguei, enxerguei um gay mais seis que dado.
Eram cinco dedos mais um mal cigarro.
Tive vontade, mas distância nos distanciaram em si saber se.
Qualquer coisa era não.

Um jardim de Jards me plantou do que me faltava ao dia, até o sol reduziu o seu se pôr.

e) Se eu largasse tudo, teria vazões.

Um poeta jamais pode se largar, ele é dispensado, e ou, despensado de lugarejo.
Qual'ugar nos tem.
Não há diferença dentre estante e papel de poeta. Exceto se na estante houver televisão.
Guardamos em ambos coisas que tem a função de embelezar e nos ampliar, apenas, tipo: Vasinhos, jarrinhas, anjinhos, porta-retrato, mini-esculturas, flores, menos televisão. Quanto que no papel de poeta, o mesmo acontece com seus belos escritos.

Meu escritos são belos?

Isso não é papel de poeta.

f) eu sou um poeta de papel.

Talvez minha poesia seja torta e dobrada, porque também me entorto dobro esforço colo no polo e enrolo logo o que forro no solo do subsolo quando 'ólhu' o 'môlho' eu molho no óleo de fogo.

Me fiz de novo.
_____________________________________________________________________



Matheus Carmo













segunda-feira, 18 de junho de 2012

E, Vem, vem, vem...





E, vem... tamos aí
E, vem, tô pra canto de sabiá em dias de são paulo-feira.
Iiih, vem, tô a toda dor
E, vem, tamos coisas.

Sempre fui meio coisa.

E, vem domingo
E ... foi-se sábado.
E, nada do jeito.

E, vem, tá dor.

Mais real que a fantasia criada, ... só o falso.

E, vem, tá dor.


Tá dor.
Vem.
E.
Vem.
Tá dor.

A letra que jogo pra trás recebo na frente de lado a lado o esgarço rente rente na'gente que prende repente m'olha meu sangue de creme insistente quero'sene num dia que treme o meu cor'ação de veneno sente ressente  mais quente crente verso aparente no d'ente querido dormente... em sol
solvente.

Evolvente de reto, sem oi, só falou.



Matheus Carmo