terça-feira, 30 de julho de 2013

Registros verbais em Malu.





 Em uma bela tarde, n'um campo gramado com o violão no colo:

- Matheuis, quando eu cantá você não toca, e quando eu não cantá você toca!

- Como é, Malu?

- Quanto eu cantá você não cantoca e quando eu não tocantá você cantoca.


Matheus Carmo

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Saudades 13 anos atrás, ou mais!




Quão grande são os processos sistemáticos diante deste mundo...
Hoje, enquanto estava na 1º parte do  meu trabalho, - agora já estou indo para a 2º - fiquei a pensar nos 13 anos que já se passaram, como era tão bom e elegante, pelo menos para as crianças e os homens de boteco, o velho Vale Transporte.
Quantos pasteis eu comia na antiga barraca de seu Zé?
Sempre na hora da novela das nove, eu sacudia meu avô apressadamente, logo no horário que ele tinha pra tapear os pés de vó, pra comprar um pastel na barraca de seu Zé. Isso era aos meus  9 anos, e eu chegava  a comer em torno de uns 300 pasteis por ano, tirando alguns Fim de Semana, onde eu não comia pastel, e outros dias, a qual estava com dor de barriga por causa dos pasteis, e todos eles eram comprados por intermédio do Vale Transporte.
Os vales também eram válidos para comprar figurinhas nas banquinhas de revista, doces, e o velho Jornal A Tarde, geralmente nos dias de Domingo.
Aonde chegávamos, simplesmente perguntávamos ao vendedor:
- Aceita vale?
Pois bem,
quem dera hoje eu poder chegar n'um boteco e perguntar:
- Aceita Salvador Card?

Saudades Vale Transporte.

Matheus Carmo

terça-feira, 16 de julho de 2013

Dias de cu pra cima.

Hoje eu resolvi tomar cerveja na praia: o coração estava partido
Vi um amigo, uma ex-colega de trabalho, e ela é de plástico.
Hoje eu resolvi tocar guitarra na sala: a televisão estava muito alta
Eu acabei escrevendo porque assim nada incomoda.


Matheus Carmo

domingo, 14 de julho de 2013

Versos de rotina dominicais.

Cruzando a cidade,
de cabo a ramo,
com o sêmen maroto no meio,
fazemos de tudo,
por um pedaço de pizza.

Matheus Carmo

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tempo de Misericórdia.

Fico aqui, ao faquir da dúvida, querendo saber,
se aos 40 anos, se chegarmos, seremos todos assim,
refiro-me mais, em parte, aos estudantes da UFBA,
refiro-me mais, em parte, aos aleatórios.

Se as histórias ainda serão sobre vegetais,
se as histórias ainda serão sob o uso de deveras expressões inglesas,
se as siglas políticas e acadêmicas ainda serão tão debatidas,
se a piada de todo tempo será repetida,
se USP será Bahia,
se Contato será tão juvenil,
se esses corpos de plásticos, em que exibem o cu artístico, terás efeitos mil,
se eu ainda ficarei na puta, que vos pariu,
se ainda substituirei os nomes verdadeiros, por imaginários,
se meus amigos, ainda tirarão retratos,
se meio porcento dos posts, serão hilários,
se haverá paciência, para os lunáticos,
se os barbudos, continuarão barbados,
se todo o mundo, será barrado,

da poesia fresca,
que segue meu caldo.

Matheus Carmo



sexta-feira, 5 de julho de 2013

Desses dias.

É tanto peso nessa vida, logo a Sexta noturna, ai aquele bar ralezão, que toca Nelson Gonsalves às 22 hrs, que entra e sai ladrão, malandro, gente boa, e dona mal encarada com falta de "fap fap": lá em adriano sai a cerveja mais gelada do mundo.

Matheus Carmo

quinta-feira, 4 de julho de 2013

F12

Salvei meu blog inteiro no Word, salvei a Literatura do esculacho.

Matheus Carmo

terça-feira, 2 de julho de 2013

Verso pra ler.

Escrever coisas desinteressantes pra poesia me comportam mais,
Sentir odores nos morfemas me enam,
tipo,
invisivelmente.
Eu penso na aula com os meus escritos,
teses,
chego a não expor,
mas creio que enriqueça a literatura,

o odor enriquece a literatura?


Quem a literatura enriquece fica de abrilhantado pra frente,
Bee faz zumzum que me deixa enzumzumzado,
Ô meu zumzum,
penso até em Chorarê.

Hoje teve cheiro de ontem,
igualzinho a hoje,
quase me enfanei.

Nada mais do que juventude e insanidade pra ser.

Matheus Carmo