domingo, 16 de outubro de 2011

De Poetar





Eu sempre fui de prestar atenção nas aulas, mas nunca gostei de fazer trabalhos, estudar, datas, academia,gente,fogo,xerox,movimentos,bundas etc... isso me persegue desde guri. Foi então quando notei que a tarefa era eu,tempo seria pior quando amarra-se na tronca do seios da santa, "umora" sabia que iria despencar. Estudo sim, pra ser inútil. Descobri que eu poderia sair de fora sem mesmo estar dentro da rua, e aos 15 ou 16 meu avô já gritava em completo silêncio comigo. Eu sempre soube que lagartixas eram capins que andavam a solta, elas procuram sempre o que preencher, assim como todo lápis, e nele pensando... cursei a malignidade de desenho. Aprendi a desenhar com as palavras.Inferno que seria pontos de ler sem vírgulas e se não apenas assim namorassem com cognitivos malas trados insignificantes que és meu pertencer de não ter... Meu pai disse que eu era gay, minha mãe... que eu era aloprado, meu irmão... que conheço tudo o que ele pergunta e nunca sei explicar. Eu, digo que sou esmo ileso de colar. Um "hehehe"resolve tudo. Palavra que não se cala, é traga. Maurício uma vez, pediu as cagas e pressas que o teto fizesse o favor de recuperar-se do sono ou do desmaio, que sabia lá o quê ... (poderia ser só até mesmo cômodo), e que por intermédio da cores, não aleijassem mais as paredes; elas também eram maculadas e não culposas por toda ocupação solar. Esta era a sua preocupação! A minha, que pelas beiradas de entritas, não me alimentava, a fome resumia-se em excesso de permear. Não me preocupava muito com teto e nem mesmo com os incômodos das paredes para com o chão, era confortável mesmo, e dava para deitar, no entanto era com pu puns das pragas, pois elas, desencantavam minha vigia, e atrapalhavam a minha inércia sabe ?! O mundo gira tanto que só tentos e tontos o sentem ! Foi uma longa discussão ... A Lua já até cansava de tocar nos olhos do céu.
Maurício ficou penco de esquentar a torção, logo teve a ideia de capinar as paredes, mas sabia ele, que nunca levou jeito para jardinador, e então ... resolveu virar poeta.
Eu... Também !



Matheus Carmo.

Um comentário:

  1. é na poesia que posso apreciar a forma dos sentimentos que me afligem, dos que não tem nome, cor, nem definição. Nas palavras conhecidas acesso o íntimo desconhecido por todos e sentido por cada um. Viva aos poetas e poesias.

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