sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Poesia Descritiva

Fazer um tempo cortado, quando não me lembro de nada, é fazer uma lata cheia de vida.
Na tempestade eu me protejo me desfazendo do meu eu poético, nada das oito.
Um beija flor nunca beijou uma flor, tem esse nome por vontades...
Podia uma flor beijar um beija, ou um pássaro azulzinho?

Ave.

Ah, vi

Ele tentando.

Me da pena.

Ele me deu, fiquei empenado.
Empinado pra cor azul.

Desenharia um Beija-Flor de bico torto, só pra ser poeta.

Os rabiscos querem ser rascunhos, os rascunhos tem anseios de "papel passado a limpo", mas não pode vir mediante as bobagens, tudo em seus conformes pra depois expor.

Eu sou do rabisco. Da errata.

Errá eh umano, é só uma questão de tecla de "espaço" e preguiça; por  isso "a" assentado.

Os problemas veem dos homens que tem boca e não beijam a flor, enquanto que o Beija-Flor, só faz mimese.

Eu havia querido uns beijos, mas da flor. Dar flor?
Flor, você me da?
O beijo dá flor?
Quantas flores nasceriam ao dar?

Despensei errado.


Matheus Carmo

Nenhum comentário:

Postar um comentário