quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Poema de Cinza

As lindas
As deusas, das coxas grossas e carnudas
Seja branca, morenassa, que seja...
A pele do pecado.

Felizes, alegres, e sorridentes
Pronto ao agarro, ao esparro
A bendita sedução
A loucura do carnaval

De tudo elas tem
Até confusões mentais
Abre-fecha-abre-fecha, as pernas
Os lábios...assim muitas vão

ou se vão.


É pena?
É a dó?
A crueldade?
A vida?

Ao fim da festa...Voltam
Juntas ao sol
Sem conseguir esconder as manchas,
O cabelo embaraçado, a pele marcada...

És tanta clareza, iluminar.

Não há como esquecer deles,
Que entram em qualquer túnel
E vão de rabo de foguete
Esquecem qualquer hora...

Que a hora goza neles

E retornam tristes,
Apaixonados,
Pela puta vida da moça da orla
É fim, mais nada consola

Só um outro carnaval.

Matheus Carmo.







Nenhum comentário:

Postar um comentário