sábado, 20 de outubro de 2012

Caminho, eu caminho.


Porque de há tempos, em sua ausência eu já estava
Ao longe, me vejo em seus rabiscos.
Já tinha sentido a dor de todos os pregos, de todas as farpadas,
Resolvi virar Macalé, mascarar tudo e sofrer calado.
Ninguém sabia, nem as estrelas, nem o pó, nada mesmo, sobre aquela dor.
Fui indo, me encontrar ao longe, respondendo que estou legal a todo mundo,
mesmo na ausência de uma banda, de um ensaio, dos bons amigos, do gole de cerveja, da turma do rock and roll... eu estava indo, sem ninguém saber.
Não é necessário chorar, não é necessário sangrar. Nem se espantar!
Não presta: descarta, amassa, amarga, da descarga, joga fora.
Cada vez mais perto, mais lógico, mais conciso, o ser precisa de estar.
Ah, o bem estar. Encontrei.
A verdade, é aquilo que os corajosos almejam, buscam, são, e por vezes, encontram.
A verdade, está em cada um de nós. Só nós sabemos e a exercemos, e logo, evitamos o aperto do laço pra não virar nó de nós.
Então hoje, cheguei.
estou.
Sou.
e Vou.
Indo.


Matheus Carmo

Nenhum comentário:

Postar um comentário