terça-feira, 12 de julho de 2011

BELO MONTE NÃO!!!BELO MONTE NÃO!!!BELO MONTE NÃO!!!

BELO MONTE NÃO!!!

Movimentos sociais, lideranças indígenas e Ministério Público são contrários à usina por considerar que ela vai levar sérios danos à comunidade e natureza local. Os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados e os índios da região reclamam que não foram consultados. Pessoas contrárias afirmam se tratar de um desastre anunciado.


Basta lembrar a Usina Hidrelétrica de Balbina (AM), idealizada na ditadura militar e inaugurada em 1989. Na época, ela custou US$ 1 bilhão e inundou 2,6 mil quilômetros quadrados de florestas nativas, criando um dos maiores lagos artificiais do mundo. Como consequencia, aproximadamente um terço do total da população indígena Waimiri-Atroari teve que ser transferida para outras partes da Reserva Indígena. As águas do imenso lago estavam produzindo apenas de 120 MW a 130 MW de energia. Este ano, a última comporta foi fechada. As comportas são abertas quando aumenta o regime de chuva na região, como aconteceu no mês de maio.


E Belo Monte não passou despercebida pela estupidez humana. A Bacia Hidrográfica do Rio Xingu corre o risco iminente de se tornar um depósito de megavates caro – social e ambientalmente insustentável. Ela está projetada para se tornar a segunda maior do país, atrás apenas da binacional Itaipu, mas, como nem tudo são flores, a verdade é outra. A Eletronorte, empresa que vai operar usina hidrelétrica de Belo Monte, vende seu peixe afirmando que a usina funcionará com 11.182 MW de potência. No entanto, é sempre importante ressaltar, só vai operar com esta potência durante três meses do ano. Nos demais meses, a água disponível vai possibilitar energia firme de 4.670 MW, com capacidade de pouco mais de 40%. Isso torna essa energia caríssima para viabilizar o investimento total.


O Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS) faz denúncias de violação dos direitos humanos, afirmando que haverá impactos para a saúde, meio ambiente, cultura e o possível deslocamento de comunidades indígenas. Em junho deste ano, o movimento enviou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) uma petição na qual lista as supostas ilegalidades cometidas no processo.

( Fonte: http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/poder/281/Salve-o-Xingu-Belo-Monte-n%C3%A3o.htm )

Nenhum comentário:

Postar um comentário