domingo, 15 de setembro de 2013

Um palavrão do tamanho do Foda-se.



Não, ela não tem a mesma cabeça que você,
sim, você se acha mais maduro,
eu sei, você queria ser o dono da verdade,
que já aprendeu muito,
e que isto é o suficiente
pra não mais aturar
argumento de ninguém,
porque, sim, você é, o argumentador,
de cansaço,
de aço,
laço,
e embaraço,
mas não está bêbado o suficiente,
e argumenta com ironia,
sobre a alegria,
e todo seu pesar.

Mas você bem que podia ser,
o meu tom menor,
e que tudo fosse,
conforme minha cabeça ordena,
comanda, manda, e anda,
da maneira mais doce,
aquilo que sei de melhor,
que é seguir e fazer,
conforme o meu tempo,
que também é quando.

Conforme a procrastinação,
pra tudo quanto explico em baboseira,
pra tudo quando excito é poeira,
que devemos logo alcançar,
mais ágil pra conquista de um Uísque,
do que de uma ligação forçada.
Só tendo paciência.
Ou só  sonolência por nos aturar

E tens dito, que bem se acha,
e encaixa,
com todo esse poderio,
de sempre se achar correto,
por ter nascido de cu pra cima,
e não aceitar ponto de vista nu de ninguém,
nem mesmo,
de si mesmo,
esmo,
festejo,
pra fugir das intrigas,
já que muito lhe incomoda,
até a barba,
que já farpa,
e é palavra navalha,
que nos valha,
o universo,
se respirar,
um pouco mais,
e parar,
sentir entre os dentes,
o tempero da carne assada,
esmagada,
sob o paladar,
do apreciar,
do narcisismo,
que está no olhar,
de cada esquina,
pois que tudo observa,
e não deixa nada pra lá,
mas és tachado,
como cego,
temporário,
por vezes,
admitir,
é fracasso,
ou coisa séria,
que nicuri é o diabo,
por dentre todos,
entendes por um todo,
o quase sempre de repente de nós mesmos,
por tudo igual,
irracional,
quando não,
é nadar,
acima,
abaixo,
mais rápido,
encontro lento,
percepção e prosperidade,
a nós,
desatadora de nós,
dos nossos bocós,
quando enfim,
sentimos-nus à sós.

Matheus Carmo


Nenhum comentário:

Postar um comentário