quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um rio...

Um rio ...

Palavras molhadas
Mas sujas.

Lágrimas as sujam.

A trema representa a dor. Ela é tremida.

Descobrindo, entendendo, vendo o passado, vivendo o presente, o amanhã pode não haver.

Eu pensava que era um "Tigre de papel", enganado de verdade, estou.
Esse tigre faz um monte de coisa: "Agarra, geme, treme, chora, mata"

"Sua confiança é válida. Pra quem te respeita."

Não se vive na ausência da mesma.

Tô cansado.

Tô errado.

Tô um tô.


Porque de preenchimentos me fui feio pra lhe dar, de verdades fui-me jogando em teu nada
A desistência, uma hora é válida.

Não vale apena manter a coisa, sem confiança na coisa. Pra qualquer coisa.

Parar.
Todos param, todos uma hora param. E ficam velhos.
Eu gosto de caminhar e sentar.


Um sonho pra se mover, é necessário antes, que haja confiança. Que acredite.Nele. Seja acreditado, creditado, alado e lado Ao lado desfazer-se calado.

Gritante.

Quanto mais em tom errante, devo seguir

Seguir o vento e me perder na dobra dele quando se faz

Ontem eu vi o mar
Ele bate papo
Mas bate também.

Na sua barriga tem escrito: vida
Ou algo do tipo: regeneração

Na frente dele a gente se mata
Dentro dele a gente se perde
Quase sal.

Desaprendi a fazer palavras acostumadas.
Desaprendi ser diferente do igual ao modo que o pato inveja o cavalo.


Desinvejei.


Aqui tem um guarda-roupa, nele tem um guardador de momento, no guardador de momento, tem momentos.
Acrescentei nele coisas fora do momento: coisas de acontecido.

Momento é único.
Coisas do acontecido: São imagens faladoras que não se apagam com nada, e ficam a guardar o momento.

Coisas do acontecido me pedem pra guardar o momento: Mímese.

Sou pra sempre do nunca que junto ou separado.

Ou seja: Prefiro o sol do eterno do que o dia em que Deus resolver tirar ele pra sempre da face da terra.

O maior amigo do poeta: Deus
A palavras fazem.
E as criaturas o fazem.

Eu vou lhe exercer mais cedo do que tarde, sempre.






Matheus Carmo  




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