quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Traído E Contraído

Foi nessas noites ou em sonhos que eu descobri algumas coisas, eu nem preciso pergunta-las para provar as mesmas, já acredito por demais naquelas sensações na qual fui tocado. Talvez, eu tenha sido traído. Minha mente exige que haja uma transmissão nesta escrita sobre todos os mais focantes temas, pensamentos, que nela habita. São elas: abordar sobre o caminho da mente humana, de como todos os estudos, argumentos, e verdades são concluídas, adoraria também escrever umas 100 "linhas" aqui, provavelmente um livro. Não permitirei-me a isto. Fico então, imaginando, também, a respeito da vergonha que sentimos naquilo que havíamos escrito há uns 5 anos. Porque tamanho medo ? "A palavra uma vez lançada ela voa irrevogavelmente" (Horácio), somos tão contraditórios, outros muitos juntam-se ainda a "desenvolução", e ou, regressão. Este é o pecado da ausência de verdade, é o adultério mental. Como haver a Teoria do Conhecimento ? Nela, tudo é provável, desembaralhamos todas e quaisquer palavras em uma dada sentença, desmascaram até palavras de um alto nível de prestígio cuja as mesmas são utilizadas pelos que acham-se grandes intelectuais e a usam sem nem mesmo saber o que quer dizer, apenas por status, apenas por sedução e menosprezar o outro ser. Horrível! Por onde nasceu a vida ? O mundo ? A língua ? Os conceitos que temos relacionado a certo e errado, bom e ruim, bonito e feio ... foram todos mesmos obtidos em virtude de Platão, Sócrates ? Isto foi passado de geração em geração até os dias de hoje, e assim ensinemos aos nossos filhos, sobrinhos, crianças ? O que acontece, é exatamente um complexo de saber, não ? Nenhum ser humano ou até mesmo gramático pode julgar a minha poética e coloca-la em estado de errata. Mas dentro de um complexo de saberes ... Ah, sim ... já sabem o que pode acontecer. De lá nem eu sei, muito mais em menos artifícios, o daqui. Pois bem, me comovo mesmo é com os fatos, ocorrimentos, e inspiração que o momento se dar. Estou vivendo uma novela trágica de amor, onde qualquer veia vital pode explodir a qualquer momento. Eu já sinto cheiro nas manhãs e vejo cores nos beijos, isso é bem denotativo, não espante-se! Ah, mas qual também seria a necessidade de contarmos o que estamos fazendo, ou como estamos, ou o que vejo/sinto ? Obrigação nenhuma tem o leitor de saber o que se passa por aqui, mas mesmo sem questionar muito, lemos. Tem medo de se questionar não é mesmo ? Imagine, que pode descobrir que é mais um curioso, mais um alheio disposto as ventas ? Mas não, não quero que sintam-se assim, pois a função deste meu lado é, então, exprimir enamoradamente as nossas células regenerativas. E de fato, quero lhe tocar, deixar escorrer, sussurrar uns inhos, umas inhazinhas , cafezinhos, amorinhos, assim, bem baixinho quando for madrugada, da mais completa delicadeza e mais apreciável beleza que eu venere. E é com esta contínua maneira que em mesmo e entanto, sinto-me velho, até sintomas de estreitos já tenho. Não sei como se deu, mas só sei que há muito tempo não vejo mais à graça habitar nas festas, nas reuniões de colegas, eu só gosto do meu quarto e de pouca companhia masculina, logo amo estar coberto de flores. Sou um mental doentio das palavras, sou um pirado mais exato, e parei de chutar o vento há bons anos. Queria escrever "xuxu" e que ela soasse como "amor", e que Tim não fosse apenas Maia, e sim também um Inca ou um Maio, e ainda assim não descobriram nenhuma outra melhor maneira para dizer o que sente em seu ápice de amor do que um simples "Eu te amo". Também deixo-me possuir pela insignificância do complexo de pertencer, quiçá meus desejos oratórios sejam bem emaranhados. E por fim gostaria de dizer que não consegui escrever o que queria, o que a mente obrigava, o que a mim exercia... Pois a inspiração, o calante tomou conta da minha contrarrazão outra vez. Saravá


Matheus Carmo

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