sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Soneto à Verossímil.



Sei que pronunciaria palavras de às terças
Que as asas de um passarinho me penam à semântica de mim
Que a manhã me traz anseios da noite
Que a noite me traz anseios de permaneça

Espalhar-me-ei no espaço possível
P'ro verossímil ser o cabível
O infalível ter-se em nível
O erro quanto possível

A veneta transfigura-se em caos
Em sangue surpresa o medo e os paus
Aos encontros turquesa esvai-se a moral

De bem ou beleza
De dor ou dureza
De cousa real.

Matheus Carmo




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