domingo, 16 de outubro de 2011
"Tarde e atraso, um maço ?"
Você que ta cheia de espinhos hoje
E eu então tô triste
Tô triste mesmo
Muito triste
Ai eu senti a dor que um pirata sentiu ao ver seu ouro sujinho
E reclamei também com os políticos da Grécia
Eles que inventaram a sacanagem
E que se formaram em B.I.
Sabiam de tudo
"Os sabichões "
Uns bostas, para esse momento
E fedem, tipo engasgo
Senti hoje as marias manias de voltas no toco
É um tipo de dor também
Só não é na carne
É na pensa
Como vai minha beleza de mastigar a carne ? Já pensou ?
Estilhaço e cansaço, é palho
Prum palhaço que rir da chuva
Enquanto fuma seu tabaco
Cuida da paisagem, só casa tem.
A janela daqui ta com cárie,
não botou cortina antes de dormir.
A mosca, álibi
O fulano xi
Pinto piu
São duas pras 18
Se cartola tocar
Acho que fico mais triste de novo, no ovo do meu olho
Sai gema que rema o caroço
Fosco,
Tosco.
É dor de novo.
Poema aleijado, sem dança. sem rítmica.
No chão, pão, cimento, concreto, entulho, e alho
Pista...
Vou dirigir um cafuné, e pintar tinteira de mulhé
Afogo.
Crista.
Matheus Carmo
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Eu não culpo os gregos, eu não culpo nada, nada é dá onde vem algo meu caro, e tudo é infito, as vezes abstrato, sua tristeza é mais bonita.
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