1) Bobagens me reescrevem.
2) Caquinhos me rascunham.
3) E uma olhação serena me mazela.
4) Cela à pólvora
Até que aparei os pelos do caderno amais, andavam sujos de inteligência, anti higiênico, e isto me desnuda pro olhar horizontal. Lá, vê-se imbecis de decibéis que pré-arara passa-agonia às três. A cena me incia, e as flores me pensam, afirmado assim:
1) É necessário sentir cravo no esôfago.
2) Epiglote falha quando engulo palavra.
3) Mas que tem-se diarreia no alfabeto.
No futebol das letras, campo é a boca, a burrice de tortos se apregam nas oportunidades, bate no palato e é gol. Não tem deserro. Tem-se poesia.
Então meus estudos da-se pela manhã, manhãs me teorizo e exponho nuas; elas tomam banho, renascem, e a tarde a secam, toalha de manhã é tarde, e quando chove, toalha se lava. E isso tudo é que eu tenho porque me tive quando infância.
Matheus Carmo
Se eu não soubesse que você escreve e se inspira por coisas simples diria que estar a jogar com seu leitor, mas suas palavras brincam entre si por vontade própria, porque tem cheiros e sons, né isso mesmo? xD
ResponderExcluirVerdade ... Continue assim...
ResponderExcluirViajei meses atrás para FonFon...
ResponderExcluir"No futebol das letras, campo é a boca, a burrice de tortos se apregam nas oportunidades, bate no palato e é gol. Não tem deserro. Tem-se poesia."
Palato duro ou mole, tio? rs...
Fonetica poetizada... Nem é a sua cara. Nem, nem... rs!
Super curtido!