Quando assusto
Sou assustado
Quando mato
Sou morrido
Sou capim,
Sou mato,
Quando me canso de dizer o que sou,
Sou o cansaço de quando.
Ando na beira de uma beirada
Fogo também dança na ponta de uma queimada
"Que nada!" Seria uma demonstração de graça ao nada?
Simplesmente nada!
No mar se havia isquiço
Um buliço repentino
Instinto de ir longe até quando afogar,
Curiosidade do homem.
Capa cidade,
Não dá pra vê o prédio
"Que tédio!" Seria uma demonstração de carinho na ausência de remédio?
Remar, então domar,
Ré-mar
Dó-mar
Construção duma música marítima.
Mar não tem tom
Mar se mergulhar
Tem alojamentos instrumentais lá no fundo
Poema azul.
Se tomar no linho chorinho de angu caroço em alvoroço quererá flutuar.
Eu penso numa pensada de pensa
Que crença diferença teria se não pensar?
Camuflo.
Poesia não dá camuflada
No mais, sou menos.
Só em expresso de peço a peça começa no que interessa por começar.
Prefiro findar.
Fim dar alívio, ...às vezes dúvida.
Quando termino e quando começo?
Quando coisar!
Coisando...
Coisei.
Que coisa!
A moita do verso não pode se desmantelar.
Ela quem dera de primavera uma manhã poder se gozar.
Matheus Carmo.
Isso me fez imaginar uma rede de um marinheiro que balança no seu barco.
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