O que nos falta, falha. O que me faz forte, dúvidas e o tempo que tenho pra desistir.
E atrasar às vezes que vem a vontade de dizer o que eu quero, é o melhor contentamento.
Pouco então me importa, porque de sol eu vivo, tenho queixo duro e perco tantas por não me curvar, e crio explicações pra não aceitar a perda, e sempre me tenho como convencido, ainda assim, não sou feito de eu-mesmo.
Escrevo a história e faço por viver, dela resta a garrafa, parece que jamais os homens abandonarão a bebida, é um vínculo de amizade grandioso, de entendimento, de silêncio, de conjuntura, de apreciação, de esquecimento, de amadurecimento.
Amor platônico. E que sabe e finge não saber.
Hoje estou paz, segui o ritmo dominical, leveza no corpo, e muita preguiça.
Eu fico pensando o que ela fica tentando de por mim, pensar.
Já não escolho a forma certa de escrever, porque eu me escrevo de expressão.
Se de nossa boemia entortasse para o vento, outro beijo torto teria roubado.
Causa da exclamação na hora à fora de ti quando faz.
Amor, precisa de tentação.
Alguém me tente ou atente, a lã na vida.
A lã na plenitude de sorrir.
A lã na preciosidade de roubar-me.
E da lã pra lá.
E da lã que é pecado.
E da lã que é meu desejo de eternidade, de pimenta, plenitude, verdade.
Mas a lã na costura da vida, deve ser outra coisa. Céu dentro da nossa vaidade e intimidade.
Vinho.
Catarse.
Sarava
Matheus Carmo
"A lã na..." é uma expressão que se repete com alguma regularidade e considerável marcação. Isso tem algum motivo por ser ou só é por assim ser? O catarse no final foi maestral ;)
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