Um rio ...
Palavras molhadas
Mas sujas.
Lágrimas as sujam.
A trema representa a dor. Ela é tremida.
Descobrindo, entendendo, vendo o passado, vivendo o presente, o amanhã pode não haver.
Eu pensava que era um "Tigre de papel", enganado de verdade, estou.
Esse tigre faz um monte de coisa: "Agarra, geme, treme, chora, mata"
"Sua confiança é válida. Pra quem te respeita."
Não se vive na ausência da mesma.
Tô cansado.
Tô errado.
Tô um tô.
Porque de preenchimentos me fui feio pra lhe dar, de verdades fui-me jogando em teu nada
A desistência, uma hora é válida.
Não vale apena manter a coisa, sem confiança na coisa. Pra qualquer coisa.
Parar.
Todos param, todos uma hora param. E ficam velhos.
Eu gosto de caminhar e sentar.
Um sonho pra se mover, é necessário antes, que haja confiança. Que acredite.Nele. Seja acreditado, creditado, alado e lado Ao lado desfazer-se calado.
Gritante.
Quanto mais em tom errante, devo seguir
Seguir o vento e me perder na dobra dele quando se faz
Ontem eu vi o mar
Ele bate papo
Mas bate também.
Na sua barriga tem escrito: vida
Ou algo do tipo: regeneração
Na frente dele a gente se mata
Dentro dele a gente se perde
Quase sal.
Desaprendi a fazer palavras acostumadas.
Desaprendi ser diferente do igual ao modo que o pato inveja o cavalo.
Desinvejei.
Aqui tem um guarda-roupa, nele tem um guardador de momento, no guardador de momento, tem momentos.
Acrescentei nele coisas fora do momento: coisas de acontecido.
Momento é único.
Coisas do acontecido: São imagens faladoras que não se apagam com nada, e ficam a guardar o momento.
Coisas do acontecido me pedem pra guardar o momento: Mímese.
Sou pra sempre do nunca que junto ou separado.
Ou seja: Prefiro o sol do eterno do que o dia em que Deus resolver tirar ele pra sempre da face da terra.
O maior amigo do poeta: Deus
A palavras fazem.
E as criaturas o fazem.
Eu vou lhe exercer mais cedo do que tarde, sempre.
Matheus Carmo
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