quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Na pele e na vida.
Ela grafou a existência de ser coisa na pele,
a pele regrafou-a.
Tatuagens são registros de eternite, de eterno, de eternizamento.
Ela foi eternizada pelo universo.
O universo nos pôs palavras, momentos, e coisa que não se servem,
mas que si e se joga no braço,
no corpo,
nos encorpora,
nos torna bocó,
objeto de lata,
elemento de poesia,
e viramos reticência,
procuramos a maneira inata,
vasculhamos o que há por dentro do puro
e tentamos ser,
esfolando o verso no cascunho que nos engrongonha,
Beni le fruit de mes entrailles
M
por 777 H.E.
Matheus Carmo.
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