Muita poesia estraga demais,
é bom despoemizar.
Enquanto tu dormes,
meu único tempo sólido,
derreto em mim mesmo,
ao alcance de tantos,
que estarão pro Ad eternum,
pro Ad infinitum,
e não mais parar,
e nada irá parar,
e nem irá pra lá,
e nem faltará ar,
esse é o universo,
em que nada para,
a qual me refiro,
e nada para,
para ela ,
para mim,
para terra.
E esse sou eu,
aqui inserido,
no fim do verso,
no início do trilho.
Sobre ser,
sobre voar:
Estou.
Poema bate em verso.
Matheus Carmo
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