Vê-se
que os livros sempre serão livros, em material físico tradicional, códex, ou
e-books. A página é passada, e que venham outras por detrás dela, outrora o
tempo também vai avante ao modo que as páginas vão sendo passadas. E ano após
ano torna-se notório que livro não é mais apenas um conjunto de folhas
protegido por uma capa. É justamente sobre o processo em que as leituras, os
leitores, e em que os livros sofrem que Chartier retrata Os Desafios da Escrita; caminhando por intermédio de sagrados
teóricos, escritores, historiadores, e estudiosos, como Barthes, Ziberman,
Certeau, Compagnon, Ferreiro e entre outros, Roger vai destrinchando no seu
capítulo em uma análise, a situação em que a “cultura literária” vem passando
desde os primórdios do tempo. Situações vistas como drásticas, ao qual em
tempos tardos, as bibliotecas já passaram, e toda decadência, na leitura desde
quem tinha acesso aos livros aos que tinham maiores dificuldades, são possíveis
de serem compreendidas. Ponto de vista da sociedade, da camada governamental,
dos escritores, e leitores também se tornam características desta leitura.
Aonde o nível cultural da leitura irá chegar, é um quesito em que só o povo tem
o poder de guiar. Perplexo, com cada momento em que facilmente é encontrado nas
páginas iniciais, onde a decadência da literatura dar-se por explicita, e
estupefato, por ver quão êxito foi-se tido, e que apenas a virtude do bom senso,
pode ser a primordial nessa circunstância de evolução contínua, visto que é ela
a virtude capaz de trazer o equilíbrio ao ser. Os livros não podem deixar de
existir, todavia a tecnologia também não pode parar de funcionar.
Palavras – Chave: Leitor, Literatura, Leitura
Matheus Carmo
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